CALVÍCIE FEMININA

          A Calvície Feminina (científicamente denominada Alopecia Androgenética - AAG) começa por um afinamento ou queda de cabelo nas regiões fronto-laterais ou na linha média do couro cabeludo (Linha do Cabelo).
O quadro clínico é facilmente reconhecido em suas três formas clássicas de apresentações: “rarefação difusa” – “padrão árvore de natal” – “padrão bi-temporal”.
A Calvície Feminina decorre de um fator genético (herança poligênica vinda dos dois lados familiares com transmissão autossômica dominante) e é muitas vezes agravado pela condição hormonal (excesso de andrógenos), mas também acontece quando somente existe uma sensibilidade aumentada dos receptores androgênicos das células dos folículos pilosos e níveis de andrógenos circulantes normais, como na Calvície Masculina.
A história familiar predispõe para um aparecimento precoce sendo que até 25% dos casos da Calvície Feminina aparecem entre os 18 e 29 anos.
Geralmente se inicia após a puberdade, quando os hormônios sexuais começam a ser produzidos.
A evolução é lenta e os cabelos vão afinando e durando cada vez menos (diminuição da fase anágena - o tempo de crescimento diminui ).
Quando é notada a rarefação dos cabelos, já foram perdidos pelo menos 30% dos fios.

À medida que a Calvície Feminina se agrava a queda de cabelos vai se alastrando por toda a parte superior da cabeça.


O quadro das quedas de cabelo se torna mais intenso se a mulher apresentar concomitantemente alterações hormonais, como a Síndrome do Ovário Policístico ou alterações da Tireóide.
O diagnóstico da Calvície Feminina requer por parte do médico uma ampla investigação clínica e laboratorial para excluir ainda outras causas de Alopecia.

Em muitas mulheres, a Calvície só começa a se manifestar após a menopausa, quando ocorre uma diminuição da produção dos hormônios femininos, os estrógenos e a “expressão” dos andrógenos circulantes se torna mais acentuada.
São os casos de Calvície Feminina de início tardio.
O fator emocional é um poderoso desencadeador das quedas de cabelo e o estresse é um agravante da Calvície.

 





Também é comum que algumas mulheres apresentem quadros clínicos em que se somam várias condições orgânicas que determinam a queda de cabelos.


Nas imagens abaixo a mesma pessoa apresenta a lesão clássica de Calvície Feminina (Árvore de Natal) no topo da cabeça e uma  lesão de Alopecia Areata na região temporal.






O Tratamento para Calvície Feminina  :
A herança genética e os andrógenos foram identificados como os agentes etiológicos no desenvolvimento da Calvície Feminina.
Devemos salientar, no entanto, que nesses casos a sensibilidade dos receptores celulares aos andrógenos desempenha papel importante, pois muitas mulheres que sofrem de Calvície  apresentam níveis normais dos andrógenos circulantes
O tratamento com medicamentos para calvície feminina (tópicos, orais ou intradérmicos) é prolongado e sempre deverá ser acompanhado pelo médico.



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